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OS CABELOS DO KABELU

A palavra "kabelu", da língua crioula guineense, representa todos os tipos de cabelo independente da carga genética. Dessa forma, fios lisos, ondulados, cacheados e crespos se unem dentro da mesma esfera que formam os cabelos.  

 

No entanto, entender e reafirmar os fios de origem africana se faz necessário para a valorização dessa estética tão violentada. Ser negro(a) e crespo(a) no Brasil ainda é um desafio árduo, apesar de sermos uma população em maioria no país.

 

Dos cabelos do Kabelu, cada fio conta muita história negra. A iniciativa, desenvolvida como trabalho de conclusão do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), versa sobre a negritude e o cabelo afro em perspectivas culturais, identitárias e mercadológicas.

 

Na Cultura, há um resgate histórico da representação midiática do povo negro, além de informações e dicas sobre bons cuidados com o cabelo. Dentro da Identidade se faz necessário olhar para dentro, tratando sobre questões que perpassam a vida  de pessoas pretas durante o desenvolvimento, desde a infância.

 

O Consumo pretende contemplar as questões financeiras, comerciais e capitalistas que se apropriam deste processo e, portanto, merecem atenção. Dando fôlego à aventura, parto rumo à Redenção, no interior do Ceará, para descobrir questões que envolvem os visitantes africanos que aqui vêm estudar e fazer morada — mesmo que breve.


O projeto Kabelu nasce dessa urgência. De uma vontade de ser e reconhecer que somos largos, grandes e cheios de curvas. De olhar em volta e andar feliz sem vergonha alguma. De não receber mais estigmas negativos. De nascer, crescer, envelhecer e morrer com dignidade. E de buscar dias melhores, com muito volume, claro!

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